Em diversas avenidas importantes da capital, a água invadiu a pista e provocou diversos pontos de alagamento. Por conta do problema, pedestres e motoristas tiveram dificuldades para passar pelos locais.
Na Avenida Agamenon Magalhães, nas proximidades do PArque Amorim, o cenário era o mesmo de muitos outros pontos da cidade. Motoristas deligavam motores devido o grande congestionamento nas vias. Em contraste, a população tirava proveito do caus, os carros que não conseguiam passar nos locais alagados, serviam de fonte de renda para as pessoas.
Todos os anos é a mesma coisa. Quando iremos planejar nossas cidades? Seria preciso períodos eleitorais anuais para termos a atenção das autoridades? Em contrapartida a população segue fazendo a sua parte, continua jugando nas ruas o lixo responsavel por interditar as vias por onde deveriam passar as águas.
O que, de fato, nos falta, é entendermos a co-relação de responsabilidades. De um lado a população com suas cobranças, muitas delas justas e merecidas (indevidamente aplicadas), do outro lado o poder público que mais parece privado a uma pequena parcela da sociedade. Precisamos entender nosso papel e definirmos o que realmente queremos.
