quinta-feira, 2 de junho de 2011

Evangélicos e católicos SE UNEM contra criminalização da homofobia


BRASILIA - Apoiado por vários religiosos e governantes europeus do século XVI, Martinho Lutero provocou um movimento reformista critão que causou uma "separação" dentro da igraja católica, originando o Protestantismo. Acredito que todos nós vimos isso na escola, o fato é que desde então, surgem novas igrejas com novas nomeclaturas a cada dia . E essas igrejas são, segundo a extrutura contitucional, isentas de impostos e tributos. Socialmente, essas igrejas, condicional seus seguidores a se distiguirem dos demais membros da sociedade, seja por suas vestes, seja por suaverbalização, seja por sua crença ideológica, mas que no fim, me parece, seguem o "mesmo cristianismo".
Muitos são os momentos na história recente, em que esses grupos religiosos trocaram hostilidades entre si, mas, agora, se unem para combater o mau do século, deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica, da bancada católica, da Frente Parlamentar da Família e lideranças evangélicas se uniram, nesta quarta-feira, no Congresso Nacional, para protestar contra a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia. Eles também defendem a aprovação de projeto de decreto legislativo que suspende decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Os integrantes das frentes entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um manifesto com mais de 1 milhão de assinaturas de pessoas contrárias à aprovação do projeto que criminaliza a homofobia. Segundo o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto que criminaliza a homofobia é inconstitucional. A proposta já foi aprovada pela Câmara e está tramitando no Senado desde 2006.

Na Câmara, os representantes das frentes e os religiosos se reuniram com o segundo vice-presidente da Casa, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), para pedir prioridade à tramitação do decreto legislativo que suspende a decisão do STF que reconheceu a união homoafetiva. De acordo com João Campos, é preciso apoio dos parlamentares e também a pressão da sociedade para a aprovação do decreto sustando a decisão do Supremo.

O pastor Silas Malafaia criticou a decisão do Supremo de reconhecer a união homoafetiva. “Nesse caso quem legisla é a Câmara e o Senado. O Supremo não tem competência de mudar o Artigo 226, Paragrafo 3º [da Constituição]. Tá claro lá, o que é entidade familiar: um homem e uma mulher. Se querem mudar isso, os grupos sociais que têm interesse devem discutir aqui nesta casa de lei os seus interesses para, democraticamente, ou vencerem ou serem vencidos.”

Segundo o pastor, cerca de 40 ou 50 mil pessoas estiveram em frente ao Congresso Nacional para se manifestarem contra a aprovação do projeto que criminaliza a homofobia e em defesa da aprovação do decreto legislativo que susta a decisão do Supremo que reconheceu a união homoafetiva. Durante boa parte do dia, os religiosos protestaram em frente ao Parlamento. Vários parlamentares da Frente Evangélica participaram das manifestações com os religiosos. Acredito que Seria interessante se nossos parlamentares religiosos e apoiadores discutissem o enriquecimento dos líderes religiosos, as monumentais igrejas construídas todos os dias, a “manipulação” das mentes menos instruídas, a discriminação, a distribuição de bens, a interpretação cobrança do dízimo e tantas outras coisas. Fica a dica.
As informações são da Agência Brasil